Sou apaixonada por carne. Se eu pudesse, comeria carne todos os dias, no almoço e jantar. Mas, isso me deixaria alguns quilos acima do que eu gostaria… Mesmo porque, a carne nunca vem sozinha. Sempre tem um arroz, uma massa, ou (o melhor de todos) uma fritura… Mas supondo que eu fosse comer carne todos os dias e que ela me fosse entregue em casa, sem nenhum custo, pelo melhor açougue da região (sonhar não custa nada). Eu só precisaria escolher o corte. Bom, sem nem pensar, o escolhido seria o filé mignon, certo? Errado!
O filé mignon é tão nobre, por ser a parte que o boi menos utiliza. Sendo assim, é tenro, macio e sem gordura. Logo, sem gosto. Porque o que dá o sabor de todo corte, é a gordura, seja em pequena ou grande quantidade. Daí, que os pratos com o tão nobre corte são sempre muito bem acompanhados de molhos e temperos. Já outros cortes, por sua riqueza de sabores, não precisam do mesmo cuidado. Sozinhos, temperados muitas vezes apenas com sal, formam uma refeição memorável. Por isso, venho aqui convidá-los a experimentar novos sabores…
MAMINHA (17) – ainda pouco comum fora das churrascarias e casas de carne, pode ser uma excelente opção para um jantar com mais pessoas. Assada por algumas horas, mergulhada na cerveja preta e dentro de um saco próprio para assar, pode ser comida com colher, de tão macia!
FRALDINHA – é um dos cortes mais versáteis, fica ótima sempre, seja na churrasqueira, panela de pressão ou forno. Temperada com alho e azeite, tem seus sabores realçados. Só tenha o cuidado de comprá-la sem a capa de gordura, é totalmente disponsável para o cozimento.