103
Ando fascinada com o livro 1001 Comidas para Provar Antes de Morrer (em promoção na Americanas.com). É uma enciclopédia gastronômica super completa que me deixa babando e morrendo de vontade de provar tudo! O legal do livro é que são listados tanto ingredientes raros e difíceis de serem encontrados por aqui, como também produtos do nosso dia a dia, que às vezes passam despercebidos. Para começar a maratona de degustações inspirada no livro: queijos! Essa é minha lista de favoritos:
Mascarpone
Italianíssimo, diz a lenda que seu nome vem da expressão “mais do que bom”. Feito do leite de vacas criadas soltas em pastos, ele é muito cremoso e suave.
Eu não tinha o costume de comprar este queijo, pois achava que seu uso era apenas para o famoso tiramisu, e que estragaria fácil na geladeira. Mas, felizmente, arrisquei comprá-lo e agora não vivo sem! Qualquer risoto fica uma delícia quando finalizado com ele, especialmente o de abóboras e bacon.
Emmental
Suíço, pode chegar a pesar até 113kg! Facilmente reconhecido por seus buracos, ele é doce e suave, se comparado a outros queijos de vaca.
Ainda não sei se gosto mais de comê-lo puro ou em pratos, mas a certeza é que sempre tenho um na geladeira. Se for comer puro, eu o retiro da refrigeração umas 2 horas antes. Se for para cozinhar com ele, uso em suflês, especialmente os de legumes.
Gruyère
Também suíço, primo próximo do Emmental, possui as mesmas características no paladar, porém, fisicamente ele não apresenta os buracos. Apesar de ser um dos meus favoritos, dificilmente eu o como puro. Gosto de usá-lo em pratos gratinados ou assados, pois nenhum queijo fica tão bom quanto ele, bem douradinho e mantendo a textura, como na quiche de abobrinha e bacon.
Cheddar
Apesar de ser famoso entre os americanos, esse queijo é inglês. Ele tem uma forma peculiar de produção: o coalho fresco cortado em blocos é empilhado e reempilhado várias vezes para perder o soro através do seu próprio peso. Ele combina muito bem com batatas assadas e em tortas. Confesso que ainda uso pouco esse queijo na cozinha, mas estou com algumas receitas mexicanas para botar em prática e ele será perfeito!
Parmigiano Reggiano
Este é outro grande italiano, famoso mundo afora, e que foi favorito de Napoleão. Ele é classificado como grana, que traduzindo do italiano, significa grão. Você percebe facilmente estes grãos quando o consome em pedaços. A versão nacional é o parmesão, vendido já ralado em pacotinhos, mas que deixa a desejar, se comparado ao original. Uma alternativa que satisfaz muito bem é o Gran Formaggio da Randon. Ele é produzido no Rio Grande do Sul com técnica e matéria-prima italianas. Compre em pedaços para comer puro ou ralar na hora de utilizar.
Manchego
Espanhol da região de La Mancha, ganhou este nome por ser feito em uma região com pouquíssima água. Sua base é o queijo de ovelhas e o sabor muda muito de acordo com a idade. Suave e doce aos dois meses, seco e complexo com um ano e marcante com dois anos. Ele é muito usado em bares de tapas na Espanha. Em casa, eu o uso tanto para comer puro, quanto cortado em fatias fininha em saladas ou em pratos como o Bolinho de Queijo e Pimenta.
Pecorino Romano
Notadamente italiano, este é um dos queijos mais antigos ainda em fabricação. É feito com leite de ovelha, que em italiano é pecora. Leva até 12 meses para maturar completamente! Apesar de ficar ótimo ralado sobre massas e saladas, gosto dele em lascas finas com mel por cima…
Roquefort
Diz a lenda que um jovem pastor francês deixou sua refeição, composta de pão e queijo de ovelha, em um porão para ver sua amada. Quando voltou, ambos haviam mofado, mas ficado deliciosos! Lenda ou não, este é basicamente o processo de produção do queijo até hoje. Por ser produzido com leite de ovelha, é mais intenso. Prefiro utilizá-lo com carnes, ao invés de puro.
Gorgonzola
Já este aqui, apesar de ser produzido da mesma forma, é italiano e leva como matéria-prima o leite de vaca. Por isso, ele fica um pouco mais suave na boca do que o primo acima. Uso em praticamente tudo: quiches, sopas, puro, etc…
Serra da Estrela
Deixei o melhor para o final… Por esse queijo, eu desistiria de todos os outros, se precisasse! Afinal, um queijo suave, com paladar adocicado que lembra um caramelo, aroma intenso e textura cremosa e macia, para comer com colher, merece total devoção! E se não bastasse a perfeição a cada colherada, ele ainda é produzido artesanalmente, com ovelhas de lã negra raras e embalado em uma gaze especial. Para consumí-lo basta cortar e remover a casca no alto do queijo, como se fosse uma tampa. Vale cada centavo…
O francês Brie não está na lista dos 1001 para provar, mas não poderia deixá-lo de fora. Ainda mais depois de assá-lo em massa folhada, fiquei dependente dele!
Alguém gostaria de acrescentar mais algum?