A minha faca

por Bruna Leite

Uma coisa que sempre achei curiosa em relação à chefs, cozinheiros e afins é o ciúme com as facas. Elas são uma extensão deles e ninguém pode sequer tocá-las! Dá até briga na cozinha. Inclusive tenho que confessar, já levei algumas broncas por pegar facas emprestadas na desculpa de “é rapidinho”… Mas agora tenho que morder minha língua publicamente: estou com ciúmes da minha faca nova! E a responsável por essa mudança tem nome e sobrenome: Miyabi 6000MCT Artisan Gyutoh 8″.

Antes de falar sobre o que faz essa bichinha ser tão especial, tenho que contar como cheguei nela… Sou fã assumida de tudo relacionado ao design alemão. Acho que eles têm a melhor performance em tudo, desde carros à taças de vinho. Porém, as melhores facas são as japonesas. Também, eles vêm fazendo facas há mais de 1.000 anos… Então, pesquisa vai e pesquisa vem, cheguei no modelo da minha escolhida: um híbrido. Ela é produzida pela alemã Zwilling, mas na tradicionalíssima cidade Seki, no Japão! O cabo é ocidental, perfeito para nosso jeito de cortar; mas a lâmina é oriental, do jeitinho que tem que ser.

Um outro detalhe técnico me ajudou na escolha: dureza 63, na escala Rockwell. E o que significa isso? Ela é uma faca dura, um pouco mais difícil de amolar mas segura o fio por muito mais tempo do que uma faca “mole”, abaixo de 54. Não precisa amolar constantemente, mesmo usando o dia todo. Além disso, ela tem um bom peso. Eu não gosto de facas leves e essa tem uma boa “pegada”. E por fim, o preço. Outras facas com a mesma dureza chegam a valores próximos de US$ 500, já esta aqui vale US$199!

Para quem gostou, mais informações em inglês na Zwilling.com e para vender na Amazon.com.

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