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Eu sempre tive muito claro na minha cabeça de quem herdei o gosto pela cozinha (e por comfort food). Meus avós maternos: vô Ciel e vó Luci. Desde pequena estava na cozinha com eles (sim, ambos cozinhavam). Aprendi muito, comi mais ainda, só que nunca me arriscava nas receitas deles. Não sei, mas certas coisas têm gosto melhor se forem feitas por quem a gente gosta, não é?
Só que, infelizmente, os dois já se foram. Ficou a memória e a saudade. Aos poucos foi batendo também a vontade de comer de novo as comidas simples e deliciosas que eles faziam, a verdadeira comfort food. Há um tempo atrás eu fiz a clássica nega-maluca do Vô Ciel. Simples, fácil e deliciosa. Gosto de infância. Comfort food pura.
E na semana passada foi a vez do pão de sardinha da Vó Luci. Graças à minha tia. Ela veio acompanhar minha afilhada em uma semana de férias aqui em casa e a ideia de tentar reproduzir o clássico da minha vó veio com tudo. Fomos as duas para a cozinha, e aqui está o resultado…
Pão de Sardinha da minha Vó Luci
Ingredientes
Massa
350g de farinha de trigo (peneirada)
1 colher de chá de sal
½ colher de chá de açúcar
1 colher de chá de fermento biológico instantâneo
25ml de azeite
200ml de água morna
óleo para untar
Recheio
2 latas de sardinha
4 ovos cozidos, picados
2 tomates, picados
1 cebola, picada
azeitonas, picadas
Como fazer
Misture os ingredientes da massa em um bowl.
Passe para a mesa com um pouco de farinha e trabalhe a massa até ficar uniforme (5-8 minutos).
Volte a massa para o bowl, cubra com um pano e deixe descansar até dobrar de tamanho (mais ou menos 30 minutos em lugar aquecido).
Sove a massa novamente, por 1 ou 2 minutos. Com a ajuda de um rolo abra em formato retangular. Recheie com os ingredientes indicados (aqui só usei sardinha e ovos pois minha afilhada não come os outros ingredientes…fazer o que né?). Enrole então, como um rocambole.
Coloque em uma forma para pão, untada. Deixe descansar coberto com um pano, por no mínimo 20 minutos. Em seguida asse em forno pré-aquecido a 220o graus por 30 minutos ou até estar completamente assado e dourado por fora.
O correto é esperar esfriar para cortar, mas para ser bem sincera, esse pão é tão bom que eu não aguento…
